quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Confissões.

Capítulo 17: A Volta. Já me disseram que meu número da sorte é o 6, e me agrada, significa muitas coisas: é um numero par, é a perfeição das partes, é o símbolo do amor, a estrela de David... Por isso acredito que para mim isto de ser a quinta de 6 não estava funcionando muito bem, faltava meu par. Não era o mesmo em nenhum sentido, nem em voz, nem em presença, nem em espírito. Uma representação resiste mas é horrível. Agora, viver isso por semanas? É insuportavél!! Tenho que reconhecer que desfrutei bastante das minhas férias, me ajudaram a me distrair de tudo, só as vezes quando sentia uma pressão no peito e era o sinal de que estava sentindo falta dele, ainda mais estando na praia, morria de vontade de estar com ele, sair para uma boate e dançar as músicas que gostamos, e ser o Rafael que estivesse na minha frente e não outro. Mas nada disso aconteceu, o máximo que aconteceu foram ligações no celular, como o ouvia todo contente falando de suas gravações me tranqüilizava, mas quando desligava só ficava uma sensação mais forte de querer tê-lo comigo. Muitas vezes o convidei a passar o fim de ano lá, mas a agenda dele estava complicada, pelo menos era isso o que ele me dizia. Mas as férias passaram e era hora de voltar as atividades, já tinha vontade de ver os garotos, mesmo que continuasse faltando ele. Você se sente tão estranho quando um não está, todos são insubstituíveis, ninguém poderia ocupar o lugar de nenhum deles nunca. Me dói que tenham acreditado que eu poderia me atrever a fazer isso. Meu coração nesse momento se partiu em 1000 pedaçinhos, me senti como em uma das brigas que tive com ele por causa de meus amigos, nunca havia acontecido algo parecido com os fans, mas ao mesmo tempo o entendo e o aceito, quando se trata do Rafa eu me transformo, é intocavél, o defenderia com unhas e dentes. Mas juro que a minha intenção nunca foi machucá-los, à ninguém, todos são minha vida, meu mundo, não posso escolher, jamais poderia...são amores diferentes. Me senti estranha quando ele voltou e o grupo se completou. Não sei se eram os nervos ou idéias minhas, mas as mariposas de sempre se fizeram presentes. Master idiota, não sabia se corria pra cima dele ou se chorava de emoção, mas nem um nem outro, só demos um dos abraços maais liindos da nossa história! E como somos nós que sempre estamos fora do normal, como somos e não somos, acredito que ele também se sentia estranho. Sei e senti que ficava muito feliz de me ver, mas estava meio distante, não parecia que estava morrendo de amor e é claro que me enchi de idéias, e se tivesse conhecido outra que o deslumbrava? Ou se em tempos se deu conta de nós e da vida? E assim fiquei durante e depois da confraternização, em meu mundo, pensando as 1000 coisas que podiam ter passado nessas larguíssimas semanas de separação...