sábado, 2 de maio de 2009
Confissões.
Capítulo 10: Cara Nova.
Temos passado por muitas etapas, algumas temos estado como chicletes, tudo é felicidade, tudo sai muito bem, derramamos amor, e outras temos estado um pouco mais afastados, mas não brigados, simplesmente deixando-nos respirar mas sempre sem nos soltar muito. Seguiamos bem ao caso de se o outro conhecesse alguém ou se comportasse mal por aí, afinal de contas sempre no reencontramos no mesmo ponto: onde estamos juntos. Creio que é bastante normal que nos aconteça isso, é muito o tempo que pelo trabalho estamos perto, de repente necessitamos de sinais do mundo exterior, saber que tem mais gente fora do nosso "mundinho", sair da rotina. ISSOO! Assim posso acreditar que posso ter entendido o que houve com ele: Priscila o deslumbrou, o tirou do cotidiano. É uma cara nova para ele, tem experiências diferentes pra contar (eu melhor, nenhuuma experiência), conversas novas com quem vive coisas diferentes. E eu sou a cara de sempre, a de todos os dias, das mesmas brincadeiras e os mesmos carinhos. Ai Deus, não, a ficha acabara de cair. A parte física, agora ele toca a ela e beija a ela. BASTA! Isso tinha como fim ser uma reflexão madura sobre o que está acontecendo com ele. Mas caramba, não suporto pensar que se cansou de mim, não quero me comparar a ela (como se fosse possível, hahá, sei que sou bem melhor), mas e se ele me compara? Não. Estou fazendo as coisas erradas, outra vez estou me deixando levar pelo coração, não estou pensando bem sobre as coisas. Não se pode comparar o carinho de uma paixão recente com o amor de 4 anos. QUE PROFUNDO! Agora já falo de amor. Bem que dizem que alguém necessita do golpe forte para entender e aceitar assim, livre, seus sentimentos. Pode ser que eles sejam algo passageiro, pode ser que não. Não posso confiar e muito menos ter falsas esperanças. Em outra circunstância poderia quase confirmar que ele lhe contou a verdade, assim é ele. Mas como o vejo todo dia inseguro com o que estamos vivendo agora, tenho o pressentimento de que não foi tão honesto com ela. Na verdade não a odeio, acredito que odeio a idéia, no geral, do que ela representa na minha vida. Podia ser Dayana, Kelly, Fabíola ou Vanessa...para mim ia ser o mesmo. Tenho que ser objetiva, assim, feia ela não é! Reconheço que não me ajuda em nada que essa down seja igual a mim no jeito de ser (por isso ficamos amigas), aliaais, se ele se cansou de mim deveria procurar alguém totalmente diferente, não? e somos tão 'iguais', o que ela tem que eu não tenho? Ah cheega, isto não está me ajudando, continuo igual. Preciso de um pouco de paz, é desgastante estar assim. Já não me sinto só triste, agora estou doente: outra vez minha garganta. Não posso me descuidar, não posso descuidar da minha gente, eles não tem culpa de nada, não merecem me ver assim. Preciso tomar uma decisão, posso continuar chorando e ver como ele se afasta mais e mais. Ou posso continuar chorando (por que a quem engano? Isto ainda não está tão superado) mas ao mesmo tempo fazer um esforço, se, de não reconquistá-lo, ao menos de não perdê-lo. Mas e se o motivo de ele estar com ela, na verdade foi algo eu fiz? Devo me sentir culpada?