segunda-feira, 4 de maio de 2009

Confissões.

Capítulo 12: O Fim. Comprovado: O tempo não ajuda! É impossivel arrancar alguém de tão dentro, quem disse que se podia, mentiu! Ok, já passou bastante tempo desde do sucedido, bastante tempo, bastantes viajens e um montão de tentativas. E na verdade eu merecia a porrada que levei a alguns meses atrás, mereci por ser muito confiante, por ser pretenciosa, por querer mudar meu destino. Já não me lembro bem da primeira conversa à sós que tivemos despois que se acabou. Sabe quando você tem muita vontade de saber algo e se concentra só nas palavras chaves, nessas que nos fazem sentir conformados? Então, foi o que aconteceu, tanto que só o que lembro dessa conversa é: "Mel, terminamos!" E com isso fui feliz, e não nos falamos mais. Na realidade nem fazia falta, foi bastante óbvio o que ele sentia, trazia uma cara de perdedor porque não podia estar com ela e a odiei, a odiei muito por fazê-lo se sentir assim, e odiei mais a ele por ser retardado, metido e também querer mudar seu destino. Agora lembro dele e me comove muito, me dá coisas e me dá uma vontade quase que insuportável de ir abraçá-lo e consolá-lo (apezar de que é estranho porque é algo bastante superado). Mas nesse momento, como uma boa garota ciumenta me sentia feliz, satisfeita em vê-lo com "o rabo entre as pernas", eu o provocava, bombardeava com comentários para fazê-lo saber (óbviamente na frente de todos) o pouquinho que havia durado o capricho. Mas não aguentei. Sim, sou (extremamente) fraca com ele, sou o que ele quer que eu seja, me transformo no que dá vontade à ele, ele me dasarma totalmente. Nada mais, só aqueles olhos e três lindas palavras bastaram para que eu o perdoasse. E meu coração, meu estômago e algo mais me pediam aos gritos estar com ele, sentí-lo perto. Mas não. Algo me ganhou, não sei daonde, dentro de mim, não sei se foi quando lembrei a inchação que me deixou nos olhos depois de ter chorado tanto, ou me dar conta que apezar de estar descobrindo e reconhecendo meu amor por ele, também descobri com tudo isso que existe uma Melissa que mesmo disposta a apaixonar-se e enfrentar as conseqüencias que isso leva, também podia deixar se quebrar assim por alguém. Sou dona de mim, nada mais. Ele...estava doido, se arriscou e falhou, isso conta e muito. Seguiu sendo o mesmo romântico e conquistador de sempre, continuam as brincadeirinhas e seus carinhos, mas havia algo que nos marcava o limite, havia algo que não sabiamos o que era, não tinha nome mesmo que procurassemos. Sempre com uma vontade de querer estar perto, e ao mesmo tempo longe, e ninguém dizia nada, ninguém fazia nada. E eu... imaginando, sonhanhando acordada que o beijava como antes, como nunca. E isso não me atormentou, não me preocupou. Melhor disfrutar das maravilhas do meu dia a dia. Comer um chocolate, ver um rapaz bonito, sonhar com a praia, uma tarde de desenhos, uma conversa com a minha irmã, um fan cantando minha canção... estou bem. Sempre, no fim das contas, seguimos bem.