quarta-feira, 27 de maio de 2009
Confissões.
Capítulo 15: Bancando os difícies.
Ai ai, estúpidos hormônios, eles têm culpa de tudo.
Por isso os homens nos criticam tanto...sim, somos sensíves; sim, somos impossíveis de entender, digo, é parte do encanto, mas não é nossa culpa! Se quero chorar e depois de cinco minutos rir, qual o problema? Se um dia não quero ter perto ninguém do sexo masculino e no outro dia morro de vontade por um, a quem importa?
Voltei a cair em tentação. Sim, eu merecia. Depois de andar tocando essa garota o retardado não ia me tocar com suas sujas mão (lindas, mas sujas por ela) até que não passasse um tempo razoável, um castiguinho bem merecido. Aah, não é que eu andasse tão necessitada para não poder aguentar sem seus encantos, e ele sabia que não podia sair da minha vida quase meses e voltar como se tivessem sido horas... Ele tentava, mas eu o afastava: não é não! Nunca batalhei pra ser chata. Um abraço está bem, um beijinho na testa também acontecia, mas nada além disso, apezar de muito que a minha pele sentia falta dele, meu coração sentia que era muito rápido.
Bom, Rafael também devolveu meus afastamentos, ele sabe perfeitamente que o que mais odeio é que me ignorem (uí, não suporto). Sobretudo quando ele deixa de me abraçar para ir abraçar a Lú, ou simplesmente de pirraça, se fecha em seu mundindo com seus megafones sem falar com ninguém. Mas isso é o de menos, não importa o que faça, o que me irrita profundamente é o fato de não ser eu que ocupe toda sua atenção, mas tenho que aguentar, porque eu também fiz isso infinidades de vezes, ainda mais quando ele não quer me acompanhar quando estou com algum de meus amigos. Eu tenho tentado compartir com ele um pouquinho da minha galera, mas ele não deixa, não me faz escolher entre ele ou eles, simplesmente ele toma a decisão por mim e se afasta. Mas isso não é nada novo, já nem briga nos ocasiona, é um dos tantos acordos em silêncio que cedo ou tarde vamos ter que endireitar. O caso é que ia chegar o dia em que isso explodiria. Morreria para estar mais perto dele, mas ao mesmo tempo não me permitia e isso estava me deixando mal, muito mal!